Jovem norte-americana desenvolve algoritmo para diagnosticar leucemias

A norte-americana Brittany Wenger, de 18 anos, estudante de Sarasota, na Flórida, conseguiu formular um algoritmo capaz de levar um computador a diagnosticar a leucemia.
Brittany criou uma “rede neural artificial” para identificar padrões em perfis de expressão genética que permitam diagnosticar pacientes com uma forma agressiva de cancro no sangue, designada por leucemia de linhagem mista, ou seja, uma ferramenta de diagnóstico passível de ser usada pelos médicos.
Uma vez que as redes neurais artificiais são programas e avaliam os neurónios do cérebro e as suas interconexões, Brittany sublinha que estas “podem realmente aprender a detetar coisas que transcendem o conhecimento humano”.
Este tipo de leucemia tem normalmente associado um mau prognóstico e a taxa de sobrevivência a 5 anos é de apenas 40%. 
A jovem explica que os diferentes tipos de cancro têm “impressões digitais moleculares” distintas, e ela descobriu quatro expressões de genes específicos no corpo que podem ser direcionadas para criar fármacos específicos para tratar este problema. Para já, Brittany criou apenas uma poderosa ferramenta de diagnóstico para este tipo de cancro; no entanto, os seus resultados também podem ajudar a desenvolver futuros tratamentos.
O trabalho no diagnóstico da leucemia foi recentemente reconhecido pela Intel – Feira Internacional de Ciência e Engenharia, que decorreu em Phoenix, no Estado norte-americano de Arizona, com vários prémios.
Brittany vê a oncologia pediátrica no seu futuro e vai prosseguir os seus estudos na Universidade de Duke, na Carolina do Norte, aperfeiçoando o seu conhecimento e pesquisa na área da computação para ajudar investigadores a encontrarem a cura para o cancro.
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