Joseph, o sobrevivente que conta com o apoio dos amigos para ajudar crianças com cancro

Um jovem adolescente que sobreviveu a um cancro infantil prepara-se agora para retribuir todo o apoio que lhe deram, ajudando outras crianças que estão agora a passar pelo mesmo que ele já passou.

Joseph Campione, natural dos Estados Unidos, e os seus dois melhores amigos, Erik Gunnerson e Lauren Allen, estão a angariar dinheiro para a causa da oncologia pediátrica através de uma caminhada solidária, uma ideia que surgiu de uma campanha virtual.

Já em 2020, os 3 jovens participaram nesta campanha de angariação de fundos, conseguindo angariar 12 mil dólares (cerca de 10 mil euros), para a National Childhood Cancer Foundation.

Lauren, Joseph e Erik são amigos há já vários anos. – Fonte: DR

“Infelizmente, muitas crianças não têm a mesma sorte que eu tive”, diz Joseph, hoje com 14 anos.

Aos 4 anos, Joseph foi diagnosticado com um rabdomiossarcoma. Os tratamentos foram muitíssimos dolorosos para este jovem que, a determinada altura, passou “a maior parte da minha infância numa cadeira de rodas”.

“A radioterapia foi a pior parte. A parte mais dura de todas”.

Para alem disso, Joseph foi também submetido a inúmeras cirurgias.

Hoje em dia, e “apesar de ainda sentir muitos efeitos secundários decorrentes do tratamento”, Joseph está determinado a ajudar aqueles que, agora, passam pelo mesmo que ele passou.

E foi esta determinação que convenceu os seus dois melhores amigos a ajudar Joseph nesta missão.

Joseph foi diagnosticado quando tinha 4 anos de idade. – Fonte: DR

“Não quero imaginar como seria a minha vida sem ter o Joseph por perto. Sem ter o meu melhor amigo. E é por isso que o quero ajudar nesta missão. Quero que ajudar a que outras pessoas continuem a ter o seu melhor amigo ao lado delas, como eu tenho o meu”, diz Lauren.

Estes 3 melhores amigos estão agora a preparar-se para uma caminhada de 33 quilómetros, que terá início no mês de maio.

“Quando começamos a pesquisar mais sobre esta doença, percebemos que ela afeta muita gente…não são só as crianças e os adolescentes, mas também as famílias e todos aqueles que os rodeiam”, diz Erik.

Fonte: ABC

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