Ao assinalar os 25 anos do seu primeiro transplante, o Serviço de Transplantação de Medula Óssea (STMO) do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil do Porto (IPO do Porto) congratula-se pelo balanço total de mais de dois mil transplantes, que se traduzem numa taxa de sucesso que ronda os 90%.
Na passada sexta-feira, o serviço assinalou os 25 anos do seu primeiro transplante realizado a um doente que ainda está vivo.
Laranja Pontes, presidente do IPO do Porto, sublinha que “os 25 anos de atividade decorridos desde o primeiro transplante de medula óssea na instituição refletem a crescente evolução do STMO e o seu forte contributo para os tratamentos nesta área”.
António Campos Júnior, diretor do STMO do IPO do Porto, sublinha que o serviço está na linha da frente a nível internacional, assumindo-se como “um dos melhores serviços de transplantação de medula óssea”, ao ocupar o 33.º lugar num ranking mundial composto por 600 unidades, assumindo-se ainda como “o melhor a nível nacional”, com “mais de 150 procedimentos por ano”.
A unidade é ainda responsável por “50% dos alotransplantes feitos em Portugal”, ou seja transplantes em que dador e recetor são distintos, e, segundo António Campos Júnior, “cerca de 50% dos transplantes alogénicos são feitos com recurso a dadores de registo”.
O responsável ressalva ainda que do total de transplantes realizados naquela unidade, 25% são realizados em crianças, uma parte significativa dos quais é feita recorrendo a dadores não familiares e a sangue de cordão umbilical.
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