O Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO do Porto) gasta mais de oito milhões de euros por ano em terapêuticas orais, inovadoras e mais confortáveis para o doente, que não fazem parte dos contratos-programa assinados com a tutela.
Aproveitando a presença do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, na celebração dos 42 anos do instituto, que decorreu na passada segunda-feira, 18 de abril, o presidente da instituição, Laranja Pontes, pediu uma solução para esta “questão difícil de resolver”, que se arrasta há vários anos e que já obrigou o instituto a devolver cerca de 60 milhões de euros à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
“Vamos ver que tipo de medicação se trata e o que é que a Administração do IPO do Porto pretende”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, acrescentando que “será analisada a possibilidade de se abrir uma linha de financiamento específica para [assegurar terapêuticas orais para] os doentes oncológicos”.
Este artigo foi úlil para si?
SimNão
Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.