As indecisões de anteriores Governos sobre a futura localização do IPO de Lisboa geraram alguns entraves quanto aos investimentos e projetos previstos, pelo que, numa próxima fase, a ideia passa mesmo por manter a localização atual da unidade de oncologia, que sofrerá, no entanto, obras de remodelação.
O presidente do IPO, Francisco Ramos, criticou, durante a cerimónia de tomada de posse do conselho de administração da unidade, o facto de, durante muitos anos, os governos terem levantado “problemas com indecisões na questão das instalações” do IPO de Lisboa, sem que tais projetos tenham avançado.
Agora, perante a atual conjuntura, o Ministério da Saúde defende que a melhor proposta em cima da mesa será de facto a remodelação do edifício, mantendo as suas atuais instalações.
No final da cerimónia, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, defendeu ainda uma reestruturação hospitalar, sobretudo na área da oncologia, que passará decerto por um reforço da articulação do IPO de Lisboa com outras unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Paulo Macedo salienta que a reestruturação será projetada com o objetivo de facilitar o tratamento dos doentes, mas não avançou com mais pormenores sobre o tipo de articulação a definir, deixando no ar a ideia de que esta terá de ser analisada para perceber a viabilidade através do reforço dos institutos de Lisboa, Porto e Coimbra, ou no sentido de uma maior articulação com outras instituições de saúde.
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