Por ano, cerca de 600 crianças com menos de 15 anos são diagnosticadas com leucemia na Alemanha. Os efeitos desta doença são especialmente graves caso esta se desenvolva no nascimento ou pouco depois.
Uma pesquisa realizada Universidade Friedrich-Alexander, na Alemanha, e publicada na Blood, descobriu agora outra causa molecular para um tipo particularmente agressivo de leucemia em bebés.
Enquanto os tumores tendem a afetar a saúde de pessoas mais velhas, a leucemia afeta frequentemente crianças. Os investigadores tentaram descobrir mais sobre um tipo especial de leucemia, que é particularmente difícil de tratar e geralmente ocorre em pacientes muito jovens.
Com esse tipo de cancro, os genes nos glóbulos brancos afetados mudam, fazendo com que dois cromossomas se cruzem, produzindo uma proteína anormal que interrompe o controlo do crescimento celular.
“Quanto mais estudarmos essas classes de proteínas, mais claro se tornará o quanto essas moléculas são capazes de interferir no crescimento celular a ponto de tornar o controlo normal praticamente impossível”, explicaram os investigadores.
Os resultados mais recentes da pesquisa mostram que essas proteínas não só interrompem o mecanismo de produção das células, acelerando o mecanismo de transcrição de certos genes, como também alteram a estrutura do próprio gene, intensificando ainda mais a implementação anormal da informação genética.
De acordo com os investigadores, o próximo passo será tentar descobrir algo que consiga retardar a proliferação de células de leucemia para níveis normais sem danificar as outras células saudáveis no corpo.
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