Investigadores do Porto criam método mais rápido para produzir nanopartículas terapêuticas

Uma nova técnica que acelera o processo de produção de nanopartículas acaba de ser desenvolvida na Universidade do Porto. Esta é uma boa notícia para o avanço no tratamento de diversas doenças, entre as quais vários tipos de cancro.

Produzir nanopartículas utilizando uma técnica de microscopia de força atómica, que avalia a interacção entre partículas, potencia a rapidez da produção destas e a sua acção eficaz e efectiva sobre diferentes tipos de células, o que poderá traduzir-se em novos avanços, sobretudo no que toca ao tratamento de doenças como o cancro. 

O procedimento foi desenvolvido por investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e do Instituto de Engenharia Biomédica (INEB) da Universidade do Porto, numa estreita colaboração com o Instituto de Biofísica Johannes Kepler, da Universidade de Linz, na Áustria.