Um novo estudo do Instituto do Cancro da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, admite ter descoberto a origem da leucemia mielóide aguda, que se desenvolve através de mutações no sistema de sinalização celular designado por Notch. A descoberta pode fazer antever um novo alvo potencial para o tratamento da doença.
O mecanismo já tinha sido envolvido num outro tipo de cancro de sangue, a leucemia linfoblástica aguda das células T, segundo explica o artigo publicado na revista Nature.
O estudo avaliou mutações no sistema Notch em ratos que sofriam com leucemia mielóide aguda e em amostras de sangue de doentes com leucemia mielóide crónica, tendo sido identificadas várias mutações que bloqueavam ou reduziam a comunicação entre as células, promovendo a acumulação de células cancerígenas.
O estudo observou ainda que a reactivação dos genes silenciados pelas mutações atribuía ao sistema Notch um papel fundamental no desenvolvimento da doença.
No artigo publicado na revista, cientistas garantem que o estudo define um novo papel do sistema Notch como um supressor da progressão deste tipo de leucemia.
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