Dois investigadores da Universidade do Porto, Manuel Coelho e Sílvia Castro Coelho, estão a testar uma nova terapêutica de combate ao cancro que recorre a nanopartículas de ouro e pode ser menos invasiva e tóxica.
A técnica consiste na utilização de partículas de ouro com cerca de 20 nanómetros que são fundidas com “umas moléculas especiais anti-cancro”, simplifica Manuel Coelho, explicando que esta junção é, mais tarde, injetada no organismo, a fim de eliminar as células cancerígenas.
O procedimento, acreditam os cientistas, terá como vantagens reduzir a concentração dos compostos anti-cancro no organismo do doente – o que se traduzirá numa redução significativa de efeitos secundários – e controlar o período de tempo que estes compostos permanecem no organismo, com o objetivo de evitar a “habituação” e a resistência dos tumores e diminuir os efeitos sobre as células saudáveis.
Embora a técnica seja muito promissora, pois “as partículas têm a facilidade de chegarem às células tumorais e entrarem com mais facilidade do que a droga sozinha”, explica Manuel Coelho, é necessária cautela, pois a mesma ainda não foi testada em humanos.
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