Teresa Petersen, investigadora do Laboratório Ibérico de Nanotecnologia de Braga, tem em mãos uma nova terapia de combate ao cancro que pode complementar ou substituir os atuais tratamentos contra a doença.
Designada por terapia biofotónica, este novo procedimento tem como finalidade atingir as células tumorais através da luz, podendo ser utilizado em combinação com outras técnicas, ou mesmo substituindo algumas terapias, como as temidas cirurgia e quimioterapia, sem danificar os tecidos adjacentes.
A investigadora sublinha que as proteínas existentes nas membranas das células cancerígenas, os chamados recetores, são sensíveis à luz ultravioleta (UV), o que faz com que percam a sua estrutura e função. Assim, na presença de luz, estas proteínas deixam de ser estimuladas, o que permite travar a propagação das células e eliminar o cancro.
Os resultados do estudo foram publicados no Internacional Journal of Oncology.
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