O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) apelou ao reforço urgente das dádivas de sangue. As reservas de sangue estão em níveis baixos devido ao aumento dos contágios por COVID-19 e ao número de pessoas em isolamento.
“Os hospitais portugueses necessitam entre 800 a 1000 unidades de sangue e componentes sanguíneos todos os dias, e nunca é demais relembrar que os componentes sanguíneos têm um tempo limitado de armazenamento (35 a 42 dias para os concentrados eritrocitários; cinco a sete dias para as plaquetas)”, explicou o IPST num comunicado.
É “necessário mobilizar todos os que estejam em condições de fazer uma dádiva de sangue, nomeadamente os que nunca deram sangue e os que não efetuam uma dádiva há mais de um ano, contribuindo assim para a imprescindível estabilidade das reservas. É muito importante o reforço imediato das dádivas de sangue, pois só assim os doentes podem receber os tratamentos que necessitam”, afirma o Instituto.
Os dadores de sangue só podem realizar a sua dádiva de três em três meses (homens) ou de quatro em quatro meses (mulheres). Se tiverem tido COVID-19 têm de aguardar 14 dias após a recuperação e se tiverem tomado a dose de reforço da vacina contra a COVID-19 têm de esperar sete dias para darem sangue novamente.
Devido a estas limitações, além das habituais – os dadores têm de pesar mais de 50 kg, ter entre 18 e 65 anos e serem saudáveis -, as reservas de sangue decresceram para “15 e 47 dias considerando a reserva de concentrados eritrocitários dos hospitais e entre os 4 e 37 dias considerando a reserva de concentrados eritrocitários do IPST”, indica o Instituto.
Pode consultar os locais de recolha de sangue aqui. Dar sangue é salvar vidas.
Fonte: Jornal de Notícias