O Instituto Metabolomics Austrália (MA), que tem como foco de trabalho a investigação de materiais biológicos, anunciou recentemente um importante avanço na análise de células cancerígenas na área da leucemia.
A investigadora Amy Samuels refere que a pesquisa, que está ainda numa fase embrionária, debruça-se sobre o RNA (ácido ribonucléico) das células cancerígenas da leucemia linfoblástica aguda.
A ideia dos cientistas é definir um relatório que permita identificar neste tipo de tumor quais os genes que são activados e bloqueados e em que células.
Assim, além de um olhar sobre os genes e as proteínas que actuam no desenvolvimento deste tipo de cancro, os cientistas australianos procuram agora respostas nos metabolitos que podem mostrar o resultado final das reacções químicas que ocorrem no corpo, dando uma ideia do local exacto das mutações.
A intenção é criar um perfil metabólico destas células cancerígenas, a fim de perceber de que modo as células de leucemia alteram o seu metabolismo e de que forma este está associado à resistência aos medicamentos.
Os investigadores acreditam que, depois de definido o perfil genómico, será possível identificar novos tratamentos terapêuticos. “Podemos até ser capaz de detectar as patentes que podem tornar-se resistentes, antes de as tratar e, em seguida, individualizar o tratamento para esses doentes.”
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