Incidência de cancro vai aumentar nos próximos 15 anos, segundo estimativas da UE e OMS

A União Europeia (UE) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que o cancro deverá afectar 50% da população mundial até 2026. A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL) considera que os números são relevantes, mas lembra que actualmente a doença já não é uma sentença de morte.

O presidente da APLL, João Salazar, explica que as estimativas mundiais sobre a incidência de cancro são preocupantes, mas defende que os avanços dos últimos anos, no que toca à investigação, tratamento e novos fármacos de combate ao cancro permitem um olhar mais optimista face aos números apontados pela OMS e UE, refere o Portal de Oncologia Português.

João Salazar reforça que além das melhorias no tratamento, nos últimos anos, foi possível assistir a um aumento significativo de 20% na taxa de sobrevivência dos doentes oncológicos, graças à criação de novos “fármacos citotóxicos, terapêuticas imunológicas com anticorpos monoclonais e fármacos inibidores específicos das vias genéticas intracelulares alteradas”.

O responsável sublinha ainda, citado pelo jornal O Primeiro de Janeiro, que o reforço nos cuidados e tratamentos de suporte com antibióticos, nos “factores de crescimento hematopoiéticos e unidades de isolamento e cuidados intensivos” tem contribuído em grande escala para aumentar o combate à doença.

Este artigo foi úlil para si?
SimNão

Deixe um comentário

Newsletter