Especialistas do Centro de Cancro Memorial Sloan Kettering, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, admitem ter conseguido resultados promissores num tratamento experimental contra um tipo de leucemia (tumor que afeta o sangue) em estadio avançado.
Os resultados do maior estudo clínico realizado em pacientes com leucemia linfoblástica aguda de células B foram publicados na revista Science Translational Medicine e referem-se a um tipo de imunoterapia.
A abordagem celular testada envolveu a extração de células T do sistema imunológico do doente, que foram geneticamente alteradas para terem maior capacidade para reconhecer e destruir células cancerígenas que contêm a proteína CD19. De seguida, as células foram reintroduzidas no paciente.
Os primeiros números indicam que 14 dos 16 pacientes (88%) tratados com esta terapia sofreram uma remissão completa, pelo menos, a curto prazo. De momento, os cientistas avaliam os efeitos a longo prazo do tratamento.
Os resultados são promissores e, segundo Michel Sadelain, coautor sénior do estudo, podem indicar que a terapia celular pode ser eficaz quando outros tratamentos falham.
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