Em estudos com cobaias de laboratório, os pesquisadores norte-americanos identificaram dois genes-chave que, quando sofrem mutações, promovem o crescimento descontrolado de células B da leucemia linfoblástica aguda, frequentemente associada a mutações ou anomalias cromossómicas que surgem durante o desenvolvimento embrionário ou fetal.
O estudo, publicado na revista Blood, explica que os ratos analisados foram geneticamente modificados para terem mutações em dois genes designados por PU.1 e Spi-B. As mutações individuais em qualquer um dos genes indicaram poucos efeitos, no entanto, a mutação dos dois genes resultou no desenvolvimento de células B da leucemia linfoblástica aguda em 100% dos animais avaliados.
Os investigadores explicam que 80% de todos os casos deste tipo de leucemia em crianças têm origem nas células B e que a grande conclusão desta pesquisa é de que as mutações nos genes PU.1 e Spi-B podem despoletar a formação da leucemia.
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