Identificado mecanismo que origina infeções na pele provocadas por tratamentos contra o cancro

Cientistas austríacos anunciaram a descoberta de mecanismos envolvidos no processo inflamatório descontrolado que atinge as células da pele, em alguns pacientes em tratamento contra o cancro.
Terapias oncológicas designadas por anti-EGFR têm frequentemente como efeitos secundários inflamações na pele, mas os investigadores concluíram agora que as células T e B, peças-chave no sistema imunológico, “não atuam na luta contra este processo inflamatório”.
Num estudo in vivo, os cientistas concluíram que, quando estas terapias desligam o processo EGFR, dá-se uma produção excessiva de mensageiros inflamatórios – como o CCL2 e o CCL5 – que provocam danos nas camadas de proteção da pele, permitindo a entrada de elementos patogénicos, que contribuem para a inflamação da derme.
Os investigadores do Centro de Compreensão em Cancro do MedUni Viena e do Hospital Geral de Viena acreditam que a descoberta deste mecanismo dotará os cientistas de ferramentas capazes de contrariar estes efeitos secundários nos doentes, contribuindo para o desenvolvimento de tratamentos sob a forma de pomadas ou cremes que ajudem a “reforçar as funções de barreira da pele”.
Este artigo foi úlil para si?
SimNão

Deixe um comentário

Newsletter