Cientistas norte-americanos descobriram que a inibição de uma proteína específica pode tornar outras proteínas envolvidas no desenvolvimento de alguns tipos de cancro, nomeadamente a leucemia, em alvos mais fáceis de eliminar.
A proteína HSP90 torna vulneráveis outras proteínas oncológicas e a descoberta do seu funcionamento pode ajudar a desenvolver, em breve, medicamentos que a utilizem como alvo terapêutico no combate a diferentes tipos de cancro, como alguns tipos de leucemias (tumor que afeta o sangue).
Os especialistas do Instituto do Cancro Dana-Farber, nos Estados Unidos, concluem que, controlando a ação da proteína HSP90, torna-se possível travar o crescimento de células cancerígenas de vários tipos de leucemias que sejam impulsionadas pelo envolvimento da enzima JAK2, muito resistente a fármacos.
A mesma proteína foi também identificada na Alemanha, na Universidade de Göttingen, como estando igualmente associada a alguns tumores da mama, o que sugere que a sua utilização como alvo terapêutico pode ser promissor no combate a diferentes tipos de cancro.
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