Cientistas norte-americanos identificaram uma enzima que assume um papel fundamental na sobrevivência e disseminação de células cancerígenas do glioblastoma – um tipo de tumor cerebral muito agressivo.
A pesquisa, realizada na Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, conclui que, inibindo a produção da enzima G6PC, é possível travar o crescimento e propagação do tumor, o que a torna num alvo terapêutico promissor.
Num artigo publicado na revista Molecular Cancer Research, o investigador Alfredo Quinones-Hinojosa explica que esta última descoberta pode contribuir, no futuro, para travar a energia necessária e impedir que as células cancerígenas do glioblastoma cresçam e se alastrem a outros tecidos e órgãos.
A descoberta desta enzima abre agora caminho ao desenvolvimento de um mecanismo ou de um fármaco capaz de travar a agressividade destas células cancerígenas muito invasivas, inibindo a expressão da G6PC no cérebro.
Os cientistas argumentam ainda que a G6PC está presente noutros tumores, motivo pelo qual serão necessárias mais pesquisas para avaliar a sua função no tratamento de outros tipos de cancro.
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