A investigação, da Universidade da Califórnia em San Francisco, nos Estados Unidos, defende que os inibidores MEK podem minimizar os sintomas de doentes que sofram destes dois tipos específicos de leucemia, como anemia, aumento do baço, infecções e risco de desenvolvimento de cancros agressivos.
Os doentes afectados por este tipo de tumor expressam uma forma mutante da proteína Ras, um importante activador de controlo molecular, incluindo o mecanismo de MEK, na medula óssea.
O tratamento com o inibidor MEK foi capaz de reverter os sintomas de leucemia num modelo de estudo afectado pela doença, no período de uma semana. Entre os efeitos observados, destaca-se a ocorrência de um reequilibrio no número de células do sangue, garantindo maior produção de glóbulos vermelhos e leucócitos, refere o artigo publicado na revista Science Translational Medicine.
O resultado mais notável do estudo foi mostrar que o inibidor MEK força as células cancerígenas a readquirirem um comportamento adequado, apesar da mutação. Os resultados sugerem ainda que a proteína RAS também pode potenciar o risco de desenvolver a doença porque provoca um desequilibrio entre diferentes células na medula óssea.
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