Cientistas em Singapura identificaram uma associação entre duas moléculas que pode estar na origem do desenvolvimento da leucemia mieloide aguda (LMA), um tipo de tumor que afeta o sangue.
Num estudo publicado na revista Experimental Hematology, a equipa do Instituto de Ciências Oncológicas da Universidade Nacional de Singapura explica que a interação identificada recai sobre o fator de transcrição STAT3 e o gene PRL-3, este último presente em 47% dos pacientes com a condição.
A pesquisa, liderada por Chng Wee Joo, conclui, através de testes realizados em cobaias de laboratório e células humanas, que estas duas moléculas formam “um circuito fechado de regulação” que leva ao desenvolvimento da LMA.
Os investigadores consideram que reduzindo os níveis de STAT3 é possível diminuir os níveis de PRL-3 e a malignidade das células leucémicas, pelo que, rompendo este ciclo de regulamentação, será possível abrir caminho a novos tratamentos para este tipo de leucemia.
Nas suas conclusões finais, os investigadores defendem ainda que o gene PRL-3 pode vir a tornar-se um possível biomarcador fundamental na terapia personalizada para pacientes com a doença.
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