Pesquisadores da Universidade de Liege Sart-Tilman, na Bélgica, conseguiram identificar uma debilidade que torna as células cancerígenas mais suscetíveis à quimioterapia e a outros tratamentos oncológicos.
Durante a pesquisa, baseada em testes genéticos, foi possível verificar que a proteína denominada por HDAC5 é fundamental para garantir a manutenção dos telómeros das células do cancro, os quais permitem assegurar a longevidade das células cancerígenas.
As células tumorais que apresentam telómeros mais longos tendem a ser mais resistentes às terapias oncológicas, enquanto as células do cancro com telómeros mais curtos são tendencialmente mais suscetíveis aos tratamentos contra a doença.
Os cientistas descobriram ainda que a ausência desta proteína pode tornar as células tumorais mais sensíveis à quimioterapia e que a sua presença provoca o efeito contrário, tornando-as mais resistentes.
“O nosso estudo pode contribuir para o desenvolvimento de novas terapias anticancerígenas combinadas. Ao manter o comprimento de um telómero, por meio da inibição da HDAC5, as células do cancro são mais sensíveis a fármacos quimioterápicos”, salientou Denis Mottet, um dos investigadores.
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