ICBAS reforça formação em cuidados paliativos

O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, vai reforçar a formação e investigação em cuidados paliativos, no âmbito de um acordo assinado com o Ministério da Saúde.
A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS do Note) explica, num comunicado, que o protocolo tem em vista incluir a área dos cuidados paliativos na “formação no ensino pré-graduado, nomeadamente no Mestrado Integrado de Medicina” do ICBAS, “dando continuidade ao Plano Estratégico definido para o biénio 2017-2018”.
“O investimento em formação específica e na dinamização do ensino na área dos cuidados paliativos é fulcral para a prestação de um serviço qualidade, pelo que este protocolo com o ICBAS reforça a componente formativa e de investigação”, destaca, numa nota de imprensa, aquele instituto, também ligado ao Centro Hospitalar do Porto (CHP).
As áreas de colaboração neste domínio “vão contemplar a formação pré-graduada, no sentido de serem incluídos no Mestrado Integrado em Medicina novos conteúdos de medicina paliativa”, descreve o ICBAS.
A par disso, pretende-se a “promoção de formação ao nível das pós-graduações, mestrados ou programas doutorais em medicina paliativa e a investigação em cuidados paliativos”.
“Este protocolo insere-se no cumprimento do programa do Governo para a saúde, que estabelece como prioridade aperfeiçoar a gestão dos recursos humanos, promovendo uma melhoria da articulação entre as funções assistenciais, de ensino, de formação pré e pós-graduada e de investigação em universidades e a adequação da oferta educativa ao nível do ensino superior às necessidades de profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, descreve o ICBAS.
Já a ARS do Norte destaca que, “segundo a estimativa da Organização Mundial de Saúde, anualmente mais de 40 milhões de pessoas necessitam de cuidados paliativos em todo o mundo”.
A mesma organização “reconhece a eficiência e custo-efetividade de diversos modelos de organização de cuidados paliativos no alívio do sofrimento”, refere a ARS do Norte, acrescentando que, “na posse desta informação, o atual Governo consignou esta área no seu programa, estabelecendo como uma das prioridades melhorar a qualidade dos cuidados de saúde e reforçar o poder do cidadão no SNS”.
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