Descobrir a base da resistência aos medicamentos contra o cancro é o objetivo de um projeto de colaboração recente firmado entre a IBM Watson Health e o Instituto Broad do MIT e de Harvard, nos Estados Unidos.
A parceria de pesquisa que será levada a cabo ao longo dos próximos cinco anos pode “levar a avanços significativos” dando nova esperança aos “pacientes que de outra forma não teriam opções na sua batalha contra o cancro”, explica John Kelly III, vice-presidente sénior de Soluções Cognitivas e Pesquisa da IBM.
O projeto, que conta com um financiamento de 50 milhões de dólares (cerca de 45 milhões de euros) da IBM, visa estudar milhares de tumores resistentes aos medicamentos através dos métodos computacionais e de aprendizagem mecânica da Watson. Os seus dados estarão disponíveis para toda a comunidade científica.
A ideia é auxiliar os pesquisadores para que estes possam entender como os cancros se tornam resistentes às terapias e promover a realização de novas pesquisas em todo o mundo.
Através desta colaboração, o Instituto Broad irá gerar uma sequência de genomas de tumores de pacientes que respondem numa fase inicial aos tratamentos, mas que depois se tornam resistentes.
O instituto vai recorrer a novos métodos de edição de genomas de laboratório para completar estudos de resistência a medicamentos contra o cancro de larga escala, com a finalidade de identificar vulnerabilidades específicas destes tumores.
O supercomputador IBM Watson irá analisar os dados obtidos e identificar padrões genómicos que possam ajudar a prever a sensibilidade e resistência dos tumores aos fármacos.
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