IARC não encontra maior risco de tumor cerebral associado aos telemóveis

Um especialista da Agência Internacional da Organização Mundial da Saúde para Pesquisa sobre o Cancro (IARC) concluiu, através de uma nova pesquisa, que os utilizadores assíduos de telemóveis não apresentam risco acrescido de desenvolver um tipo de tumor não-cancerígeno no cérebro, designado por neuroma do acústico.

A pesquisa, realizada na Dinamarca, analisou dados já existentes de 2,8 milhões de indivíduos que utilizavam telemóveis, pelo menos, há dez anos, tendo concluído que estes não eram mais propensos do que novos utilizadores ou não-utilizadores a desenvolverem o chamado neuroma do acústico, um tipo de tumor não maligno que se forma no nervo principal que liga o ouvido interno ao cérebro.

O autor do estudo escreve, num artigo publicado no American Journal of Epidemiology, que, do total de indivíduos analisados, pouco mais de 800 receberam diagnóstico de neuroma do acústico entre 1998 e 2006, além de não ter sido evidente qualquer risco acrescido nos utilizadores mais assíduos.

Ainda assim, apesar dos resultados, o líder da pesquisa entende que mais estudos devem ser feitos, a fim de testar os efeitos das radiações destes aparelhos num prazo mais alargado.

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