Especialistas do Centro Alabama para o Cancro Infantil e doenças do sangue do Hospital Infantil de Alabama, nos Estados Unidos, deram a conhecer os resultados de um estudo que representa um grande avanço nos esforços para melhorar a qualidade das práticas de quimioterapia em crianças com cancro.
O estudo, recentemente publicado online na revista Blood Pediatric and Cancer, resulta de um projeto de quatro anos que visa a melhoria de qualidade dos tratamentos de quimioterapia.
Os autores do trabalho descobriram, através de uma série de dados padronizados de quimioterapia, da forma de administrar as dosagens e dos elementos de controlo cruzados, que a dosagem do fármaco administrado neste tipo de tratamento apresenta uma taxa de erro efetiva de 0,18%.
Os investigadores salientam que 92% dos erros foram intercetados antes de chegarem ao paciente, mas nenhum erro causou danos às crianças.
Os cientistas estão agora a trabalhar com médicos, enfermeiros e farmacêuticos do centro, a fim de garantir a redução da taxa de erro.
“O nosso trabalho ainda não está feito e os nossos esforços vão continuar. O objetivo continua a ser atingir zero erros. Nós publicámos os resultados, sucessos e técnicas na esperança de que outros centros de tratamento de cancro sigam o nosso exemplo e obtenham sucessos similares”, sublinharam os investigadores.
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