O estudo, que se baseou em dados apurados em unidades hospitalares dos Estados Unidos, refere que os doentes com cancro em fase terminal nem sempre recebem os cuidados devidos nesta fase da doença, sendo muitas vezes sujeitos a terapias muito agressivas, que não integram as especificações dos órgãos competentes definidas para estes casos.
O relatório do Instituto de Política de Saúde e Prática Clínica de Dartmouth, nos Estados Unidos, indica que os doentes em fase terminal requerem tratamentos com taxas inferiores de terapia intensiva e quimioterapia, sobretudo nos últimos 14 dias de vida, além de ser dada prioridade aos tratamentos em regime de ambulatório, com acompanhamento nos cuidados paliativos, sempre que possível, a cada três dias.
A autora do estudo, Nancy E. Morden, recorda que é fundamental que cada hospital avalie “os cuidados que presta aos pacientes que se acredita estarem perto da morte e questionar o seu alinhamento com as preferências de cada paciente – sejam eles para os cuidados de suporte precoce ou tratamento agressivo nos últimos dias de vida”.
A investigadora sublinha ainda a necessidade de os médicos seguirem as orientações, a fim de garantir a melhor qualidade de vida possível aos doentes em fase terminal.
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