Algumas unidades de saúde nos Estados Unidos estão a adotar novas estratégias que permitam reduzir o número de casos de infertilidade provocados pelos tratamentos contra o cancro na infância.
O Hospital Infantil de Filadélfia é um dos pioneiros nesta área e, desde 2005, já salvou tecido imaturo dos ovários e testículos de cerca de 40 meninas com idade acima dos 3 anos e de 50 meninos, o mais novo dos quais tinha apenas três meses.
A abordagem é realizada através da remoção e congelamento dos tecidos imaturos com o objetivo de os vir a utilizar no futuro, quando os pacientes chegarem à idade adulta. Algumas destas crianças acabam por falecer, mas a maioria ainda tem tecido congelado que aguarda pela evolução da ciência.
Os especialistas sublinham que alguns procedimentos são ainda experimentais, pois muitas das crianças ainda não atingiram a puberdade e existem desafios para criar óvulos e espermatozoides imaturos a partir de tecido removido adequado para a conceção.
Jill Ginsberg, médica no Hospital Infantil de Filadélfia, reforça que cerca de 80% das crianças sobrevivem ao cancro, números que são “sem dúvida” encorajadores para que sejam feitos todos os esforços com vista ao aperfeiçoamento e desenvolvimento destas técnicas.
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