Os pesquisadores descobriram que inibindo a atividade do gene SOX10 foi possível impedir a formação de tumores em ratinhos, pelo que acreditam que este poderá tornar-se um alvo para futuras terapias anti-cancro.
Lesões de cor escura podem surgir na pele de alguns bebés no momento do nascimento e muitas vezes estas geram mais tarde o desenvolvimento do melanoma, o cancro de pele mais agressivo. Os cientistas mediram a atividade de genes em biópsias de tumores retirados de pacientes e descobriram que o gene SOX10 estava invulgarmente ativo e consistente nas amostras.
O gene é conhecido por atuar durante o desenvolvimento embrionário de células estaminais dando origem a novos tecidos, incluindo a pele, no entanto a sua atividade é desligada após a formação do tecido.
A pesquisa descobriu agora que nestes casos de cancro de pele em crianças, o SOX10 permanece ativo nestas lesões cutâneas congénitas, permitindo que continuem a crescer.
A incidência destas lesões é de 1 em cada 20 000 recém-nascidos e a descoberta do papel deste gene como responsável pode ajudar os cientistas na procura de novas formas de o inativar para evitar que estas lesões possam culminar em cancro.
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