Duas associações norte-americanas, a Fundação Me Fine (Fundação Estou Bem), com sede em Princeton, e a Striving For More (Lutar por Mais), com sede em Raleigh, uniram os seus esforços e fundiram-se numa única entidade, com o intuito de prestar auxílio a crianças com cancro e às suas famílias.
As duas associações trabalham em parceria nos hospitais pediátricos da Universidade de Duke e da Universidade da Carolina do Norte. A Fundação Me Fine centra a sua atividade na ajuda financeira, enquanto a Striving For More atua mais no apoio emocional às famílias. Juntas, ajudam cerca de mil crianças por ano.
Diane Moore, fundadora da Striving For More, uma apaixonada pelo voluntariado, tomou a decisão de fundir a sua associação com a Me Fine para poder estar mais disponível para trabalhar em programas de solidariedade, deixando de parte as tarefas administrativas.
A Striving For More foi dissolvida no início deste mês e os seus ativos ficaram a cargo da Me Fine. Joey Powell, diretor-executivo da Me Fine, ressalva que a fusão tem como prioridade “consolidar recursos para ajudar mais instituições de solidariedade” que combatem diariamente o cancro pediátrico.
Diane Moore fundou a Striving For More após a morte da sua filha Colleen, de 8 anos de idade, em 2008, vítima de um cancro ósseo. A responsável reconhece que a existência de programas de apoio emocional é fundamental nestes casos, para ajudar as crianças e as famílias a lidarem com o problema.
Um dos programas da Striving For More dá-se pelo nome de “Beads of Courage” (“Gotas de Coragem”), através do qual cada criança em tratamento recebe um cordão que representa cada terapia específica. Um cordão de missangas vermelho, por exemplo, representa uma transfusão de sangue, e um cordão branco representa a quimioterapia.
As crianças recebem, em média, “entre 500 a 1 000 missangas ao longo do seu regime de tratamento”, disse Diane Moore. O colar de missangas é guardado num saco especial, para que se sintam orgulhosas delas próprias, à medida que vão superando a doença.
Outro programa muito conhecido da associação é o “Pato da Quimioterapia”, um pato de peluche que contém os medicamentos necessários ao seu tratamento e no qual são “administradas” as injeções. O boneco tem como finalidade amenizar a experiência da quimioterapia para as crianças, que têm a oportunidade de perceber, através do peluche, os tratamentos a que serão sujeitas.
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