Fundação do Gil celebra 18 anos e alarga apoio domiciliário a crianças com doenças crónicas

Aproveitando que está a celebrar os 18 anos de existência, a Fundação do Gil irá lançar um projeto de alargamento, no distrito do Porto, de apoio domiciliário a crianças com doenças crónicas.
Este alargamento das UMAD/CPI – Unidades Móveis de Apoio Domiciliário/Cuidados Pediátricos Integrados – a crianças com doenças crónicas permitirá “reduzir 45% do reinternamento de crianças”, afirmou a instituição. Lançadas em 2006, as UMAD apoiam crianças com doença crónica e as suas famílias, permitindo o seu regresso a casa após o internamento hospitalar, assegurando o seu acompanhamento clínico e social.
“Este momento celebra o arranque de uma nova unidade UMAD/CPI com o Centro Materno Infantil do Norte (CMIN) e o alargamento no âmbito de intervenção no Hospital de São João”, sustenta a fundação. 
“Temos a convicção de que este é o momento certo para alargar o nosso âmbito de intervenção e, por isso, a Fundação do Gil passará a incluir o apoio também em Cuidados Paliativos Pediátricos reiterando aquelas que são as recomendações da Organização Mundial de Saúde, que considera urgente a criação dessa rede”, refere a presidente da Fundação do Gil, Patrícia Boura.
Considerado um “projeto de referência no âmbito do apoio ao domicílio”, as UMAD/CPI têm “um enorme impacto” na vida das crianças e das suas famílias. Reconhecido nacional e internacionalmente, este projeto mostrou, quando avaliado através do “Social Return on Investment”, que oferece “uma redução de 45% nos internamentos, 62% de melhoria de bem-estar geral da criança e 46% de reforço da capacitação e autonomização da família”.
Atualmente, a Casa do Gil apoia mais de 250 crianças entre os zero e os 12 anos e ainda, através do projeto UMAD – Unidades Móveis de Apoio ao Domicílio, apoia mais de cinco mil crianças com doença crónica e respetivas famílias.
“É com grande felicidade que a equipa da Fundação do Gil envolve, desde há mais de uma década, gradualmente e com consistência, um maior número de parceiros e mais de cinco mil crianças apoiadas, levando o hospital a casa, dando formação e trabalhando a autonomização da família. Proporciona assim a reintegração no mundo exterior e, sempre que possível, na vida escolar”, acrescenta Patrícia Boura.
O projeto será lançado no próximo dia 18, no Palácio do Freixo, no Porto.
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