Os três investigadores, Kimberly Stegmaier e Tom Look, do Instituto Oncológico Dana-Farber em Boston, Massachusetts, e Adolfo Ferrando, do Centro Médico da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, vão receber 100.000 dólares cada (cerca de 76.600 euros), por um ano, para manterem as suas pesquisas na luta contra o cancro infantil.
Kimberly Stegmaier lidera um programa de pesquisa do Instituto Dana-Farber e do Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos, centrado na integração das abordagens genómicas, com vista a identificar novos alvos terapêuticos e medicamentos de tratamento de tumores pediátricos. A sua pesquisa centra-se na criação de novas terapias para pacientes com sarcoma de Ewing, um tumor cancerígeno que cresce nos ossos ou tecidos moles perto dos ossos.
Tom Look trabalha, por sua vez, num projeto que analisa compostos de terapia de primeira linha para tratar crianças com células T de leucemia linfoblástica aguda (tipo de tumor que afeta o sangue).
O pesquisador Adolfo Ferrando analisa o papel do gene NOTCH1 no desenvolvimento de leucemia linfoblástica aguda, com o objetivo de melhorar a terapia direcionada para crianças diagnosticadas com este tipo de cancro, um projeto que levará cinco anos a concluir.
O financiamento obtido representa, na ótica dos investigadores, uma notícia muito positiva na pesquisa do cancro pediátrico, permitindo acelerar o ritmo de descobertas que têm vindo a surgir e a sua aplicação nesta área da medicina.
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