A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) e a Ordem dos Nutricionistas abraçaram uma colaboração conjunta que tem em vista a formação dos nutricionistas na área dos cuidados paliativos, através de várias ações que decorrerão ao longo do ano.
A estratégia conjunta destina-se às áreas de formação, contribuindo para a partilha de informação entre as duas entidades, investigação e políticas de saúde relacionadas com os cuidados paliativos, para promover “uma melhor integração e aceitação dos nutricionistas no seio das equipas de cuidados paliativos”, explica Manuel Capelas, presidente da APCP.
O responsável sublinha que “a nutrição é imprescindível nos cuidados paliativos, englobando as diferentes fases da doença e a estratégia terapêutica”, pelo que é muito importante que os nutricionistas estejam familiarizados com os hábitos alimentares dos doentes que recebem cuidados paliativos, de forma a melhor controlar os sinais e sintomas associados.
Manuel Capelas salienta que as equipas de cuidados paliativos veem a nutrição destes doentes como parte essencial na prevenção e redução de efeitos secundários provocados pelos tratamentos, como náuseas, vómitos, alterações no paladar, anorexia, desnutrição aguda, fadiga, atrofia muscular e falta de ar, sintomas que “levam a uma menor ingestão de alimentos, o que agrava o quadro clínico e prejudica a qualidade de vida do doente”.
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