é, aos olhos da Psicologia Oncológica, um sinónimo de segurança e
conforto que ampara a dor da mãe e tranquiliza a criança.
Paula Diaz Tapia, oncologista clínica do Hospital Sepaco, no Brasil, sublinha que há alguns anos que “a figura paterna se tem vindo a intensificar na vida dos filhos” e a segurança do elemento paterno é “muito forte para a esposa e os filhos, que, muitas vezes, o têm como o porto seguro, o super-herói, e, em períodos de dificuldade (como uma doença grave), contar com este elo é fundamental”.
O acompanhamento paterno é essencial, não só para a criança doente, mas também para a mãe, que sente uma necessidade extrema de “apoio e segurança por parte do companheiro” o que é fundamental em casos críticos como o de cancro na infância, que altera por completo a rotina familiar e “pode atenuar ou exacerbar os níveis de tensão e interferir no estado emocional do doente”, explica a psico-oncologista do Hospital Sepaco, Elizabeth Nunes de Barros.
A presença da figura paterna no momento dos tratamentos representa, por si só, um consolo, quer para a mãe, quer para a criança, assumindo o pai algumas responsabilidades extras, além de acompanhar o filho e a mulher nos tratamentos e consultas.
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