Uma pesquisa recente do Instituto do Cancro do Estado de São Paulo (Icesp), no Brasil, concluiu que a quimioterapia aplicada a mulheres grávidas não provoca efeitos negativos nos bebés.
Os cientistas brasileiros acompanharam os tratamentos cancerígenos efetuados em 68 mulheres grávidas que sofriam com vários tipos de cancro e foram tratadas com sessões de quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, avaliando posteriormente os seus bebés logo após o nascimento e durante 18 anos.
Os resultados dos exames neurológicos, eletrocardiogramas, audiometrias, testes de aprendizagem e de função cognitiva e exames de atenção revelaram a inexistência de problemas nas crianças decorrentes dos tratamentos anti-cancerígenos a que as mães tinham sido sujeitas durante a gestação.
Num artigo publicado na The Lancet, os especialistas ressalvam que as únicas alterações negativas encontradas nas crianças, em termos de crescimento e desenvolvimento, eram apenas consequência de nascimentos prematuros.
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