O regulador de saúde norte-americano (FDA) aprovou o Kymriah, um medicamento produzido pela Novartis, que combate a leucemia em pacientes com até 25 anos.
Considerada “histórica”, esta aprovação é referente ao medicamento que envolve a manipulação de células dos próprios pacientes para combater a doença, sendo a primeira terapia com genes a ser permitida nos Estados Unidos.
O Kymriah será usado em crianças e jovens cuja doença não respondeu aos tratamentos tradicionais, embora também esteja a ser planeada a sua utilização para outras doenças e novos tratamentos relativos ao cancro.
A terapia, desenvolvida pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, é um processo complexo que utiliza células T, extraídas de pacientes e enviadas para um centro para serem modificadas; de seguida, são incluídos novos genes que direcionam as células T para atacarem a leucemia, sendo colocadas novamente no corpo do paciente.
No estudo, que contou com cerca de 60 pacientes, o medicamento resultou numa remissão em 80% dos casos. Contudo, e devido aos riscos associados, a FDA requer que os funcionários dos hospitais estejam especialmente treinados.
A Novartis ainda não revelou preços, mas está já a ser pressionada sobre o custo do medicamento, pois as primeiras informações indicam que estes possam chegar aos 475 mil dólares (cerca de 398 mil euros) por paciente.
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