A entidade que regula os medicamentos nos Estados Unidos (FDA) aprovou recentemente o pedido de comercialização de um novo fármaco para o Ibrutinib, solicitado pela farmacêutica Pharmacyclics.
O pedido recebeu um parecer positivo da FDA para duas indicações de malignidades de células B: linfoma da zona do manto e leucemia linfocítica crónica (LLC)/linfoma linfocítico de pequenas células (LLPC), tipos de tumor que afetam o sangue e o sistema de defesa do organismo.
O Ibrutinib é o primeiro fármaco desenvolvido para agir contra a proteína tirosina quinase de Bruton, que é essencial para garantir a sobrevivência e proliferação de células da leucemia.
O medicamento em causa consegue destruir as células B malignas e regista pouca agressividade sobre as células T saudáveis, ao contrário do que ocorre com outras terapias já existentes de LLC, reduzindo, desta forma, os seus efeitos secundários.
O facto de o Ibrutinib ter pouco efeito sobre as células T saudáveis permite deixar uma parte importante do sistema imunitário praticamente intacta, garantindo que os pacientes permaneçam saudáveis durante o tratamento.
A Johnson & Johnson (J&J) e a Pharmacyclics, que desenvolveram o fármaco em parceria, apresentaram o pedido de aprovação para o Ibrutinib à FDA em julho.
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