Há duas décadas atrás, nos Estados Unidos, um laboratório hospitalar dirigido pelo cientista oncológico Dario Campana estava à procura de uma forma de combater a leucemia linfoblástica aguda mortal (ALL).
A investigação examinou várias moléculas até que descobriu uma, a 4-1BB, que parecia estimular o sistema imunológico humano a atacar esta forma de cancro do sangue de forma mais agressiva do que os outros.
Agora, passados 20 anos desde o início da investigação, a equipa, que hoje opera pela farmacêutica Novartis, irá mostrar a sua molécula ao regulador de saúde norte-americano (FDA), para que este possa comprovar a segurança e eficácia do tratamento, agora apelidado de CTL019.
O 4-1BB é o ingrediente-chave da terapia da farmacêutica suíça que envolve células T extraídas de pacientes, geneticamente modificadas, que são desencadeadas para matar células de leucemia que crescem fora de controlo.
Das 68 crianças doentes que iniciaram o estudo infantil da Novartis há 17 meses atrás, e que já haviam sido sujeitas a tratamentos anteriores, 57 estão vivas.
A terapia de recetor de antigénio quimérico desenvolvida pela Novartis, chamada de CAR-T, está preparada para se tornar na primeira a garantir a aprovação da FDA.
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