Mais de 40 mil crianças são sujeitas a tratamentos contra o cancro, todos os anos, nos Estados Unidos. Desses, 12% não sobrevivem.
Um dos muitos casos de famílias que foram vítimas deste flagelo foi a família Jacobs, que contou a uma publicação de que forma lutou contra o pior pesadelo de todos os pais, e de como estão a utilizar a sua experiência para apoiar outros que estão passar pelo mesmo drama.
Um ano após o nascimento da sua segunda filha, Jeremy e Amy Jacobs receberam uma notícia que lhes virou o mundo de “pernas para o ar”: a sua filha, de apenas 13 meses, tinha um cancro no cérebro.
Depois de meses, que se transformaram em anos de constantes viagens ao hospital, de dezenas de cirurgias e de centenas de noites sem dormir, a família Jacobs decidiu reencontrar-se e tornar-se um exemplo para os outros.
“Foi muito difícil. Muito difícil. Sentimo-nos completamente perdidos”, disse Jeremy, o pai de Ava.
“Eu lembro-me de andar pelos corredores do hospital a pensar que não podia ser, que eu não podia ter cancro”, lembra-se Ava, hoje com 12 anos, que é uma orgulhosa sobrevivente de cancro infantil.
“Os médicos foram muito honestos; eles disseram logo que aos 13 meses de idade seria muito difícil que a Ava sobrevivesse”, disse a mãe Amy, que foi relembrada pelo seu marido que a “probabilidade de sobrevivência variava entre os 5 e os 10%”.
Os médicos disseram aos Jacobs que a radiação a que a filha seria sujeita, numa idade tão jovem, a deixaria, muito provavelmente, numa cadeira de rodas para toda a vida, e que Ava as probabilidades de Ava ter danos cerebrais duradouros eram imensas.
“Uma pessoa fica sem saber o que fazer. Só queremos falar com alguém que já tenha passado pelo menos, e que nos diga que vai ficar tudo bem. A Ava foi sujeita a mais de 1 ano de quimioterapia, 25 tratamentos de radiação cerebral, e muitas, muitas anestesias”, disseram os pais.
Mas Ava, quase que por milagre, salvou-se. E foi esse milagre que fez com que os Jacobs criassem a Bravehearts For Kids, uma organização sem fins lucrativos, com uma forte presença online que serve para educar e apoiar famílias que lidam com o cancro pediátrico.
“A Bravehearts For Kids serve para dar a outras famílias não apenas esperança, mas uma orientação, uma conexão e acima de tudo esperança. Esperança de que isto será ultrapassado, de que pode haver um resultado positivo”, afirmou Jeremy.
A esperança desta família é que, com a ajuda da BraveHearts For Kids, todas as crianças diagnosticadas com cancro consigam ter a mesma coragem Ava.
“É emocionante ver pessoas a passarem pelo mesmo que eu e que a minha família. Mas sabe muito bem saber que podemos ajudar essas pessoas”, disse a pequena Ava, o “milagre” da família Jacobs.
Neste momento, está a ser preparada uma aplicação para a Bravehearts for Kids. Com o lançamento previsto para setembro, esta aplicação pretende dar acesso a sites para famílias que passam pelas dificuldades do cancro pediátrico.
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