Quase 16 mil crianças são diagnosticadas com cancro, todos os anos, nos Estados Unidos. Dessas, cerca de 12% não sobrevive à batalha contra esta doença devastadora.
Apesar da taxa de sobrevida global ter aumentado nos últimos 40 anos, de 10% para quase 90%, ainda existem muitas famílias que são tocadas pelo flagelo do cancro infantil; uma dessas famílias foram os Speicher, um casal norte-americano que, apesar de ter perdido o seu filho para a doença, está a ajudar outras famílias em memória do seu próprio filho.
“Ele lutou durante 2 anos e meio, mas acabou por falecer aos 14 anos”, disse a mãe, Jessica Speicher. Apesar de uma valente luta, o cancro cerebral de Eric levou a melhor.
“Passávamos todo o tempo a entrar e a sair de hospitais e cirurgias. É uma daquelas situações que pensamos que nunca nos vais acontecer, mas a nós aconteceu. Infelizmente, perdemos o nosso filho, mas aprendemos muita coisa, nomeadamente que existem lacunas no investimento dado a esta doença. E, em memória do nosso pequeno Eric, quisemos fazer a nossa parte para ajudar a preencher essas falhas”, explicou Eric, o pai.
Alguns meses após a morte do rapaz, em 2013, os Speichers formaram a Little Eric’s Foundation, uma organização sem fins lucrativos dedicada principalmente ao financiamento de pesquisas pediátricas relacionadas com o cancro infantil, nomeadamente com o cancro infantil.
“As crianças merecem crescer e tornar-se adultas”, afirmou Jessica.
Denominada Little Eric’s Foundation pela forma como o rapaz era carinhosamente chamado, esta fundação organiza um torneio anual de arrecadação de fundos. Até ao momento, os Speichers já angariaram mais de 109 mil dólares (cerca de 94 mil euros) para a pesquisa do cancro infantil.
Mas a missão destes pais não pára por aí; para além de angariarem financiamento para as pesquisas, este casal ajuda crianças e famílias da sua comunidade que estão a passar por tratamentos.
“Também estamos a doar cobertores a vários hospitais, com a inscrição Little Eric, para dar algum conforto a estas crianças”, disseram.
“Nenhuma criança devia passar por aquilo que o Eric teve de passar, e graças a esta fundação nós sentimos que a luta dele continua, não para ele, ou por ele, mas por todos os outros meninos e meninas que são obrigados a enfrentar esta terrível doença”, confidenciou a mãe.
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