A escassez de unidades de tratamento adequadas para o tratamento de crianças com cancro no Paquistão tem promovido uma elevada taxa de mortalidade, que chega a atingir os 60%, números que são preocupantes, perante o total de sete mil crianças diagnosticadas a cada ano no país.
A cada ano são diagnosticadas em todo o mundo cerca de 160 mil crianças com cancro, 80% das quais são oriundas de países com recursos limitados, onde o acesso à informação, detecção precoce, tratamento e cuidados eficazes é geralmente reduzido ou inexistente.
No Paquistão, anualmente são diagnosticadas cerca de sete mil crianças com cancro e as estimativas indicam que uma em cada duas não poderá sobreviver devido à falta de unidades de tratamento adequadas.
Os especialistas acreditam que a taxa de sobrevivência entre as crianças que sofrem de cancro poderia atingir os 60% se as autoridades de saúde do país apostassem numa política de diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Muhammed Shamvil Ashraf, director do Instituto Pediátrico de Oncologia do Paquistão, sublinha que existem no país 13 hospitais onde é feito um tratamento adequado para crianças que sofrem de cancro, o qual é assegurado apenas por 15 médicos especialistas, sete dos quais pertencem ao Instituto Nacional de Saúde Infantil de Karachi (Nich na sigla em inglês).
O médico reforça a necessidade urgente nesta área da medicina e exortou o Governo paquistanês a constituir unidades especiais nos hospitais públicos, a fim de reduzir a elevada taxa de mortalidade entre estas crianças.
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