Falta de rastreios e má alimentação têm forte impacto no cancro

A falta de rastreios oncológicos em várias regiões do país e a má alimentação têm um forte impacto no desenvolvimento de doenças oncológicas. 
Estas são duas das principais conclusões de um estudo do Registo Oncológico Nacional, com dados de 2009, o mais recente retrato da doença em Portugal.
As falhas nos rastreios em várias zonas do país contribuem para que os casos da doença sejam diagnosticados mais tardiamente, com menor probabilidade de sobrevivência dos doentes, alerta o documento.
Também o facto de, nas últimas décadas, os portugueses terem passado a comer mais hidratos de carbono, gorduras ou fast-food, em detrimento das verduras ou do peixe e da típica dieta mediterrânica, está associado ao aparecimento de mais casos de cancro, com maior destaque para o grande aumento registado dos casos de cancro do cólon.
O estudo, apresentado na quarta-feira, 17 de fevereiro, num encontro que reuniu mais de 150 especialistas nacionais e internacionais da área do cancro, revela também que, por ano, são detetados 44 mil portugueses com a doença. 
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