Desde 2009 que, por dia, cerca de 300 doentes não recebem tratamento devido à escassez de especialistas no Hospital do Cancro de Barretos, sobretudo de médicos de oncologia infantil, radiologistas, anestesiologistas e nefrologistas, lamenta Henrique Prata, responsável daquela unidade.
Henrique Prata atribui o número escasso de profissionais à recente redução do número de cursos de Medicina, motivada pela “péssima qualidade dos profissionais que chegavam ao mercado”.
Perante este cenário, o hospital já manifestou intenção de aliciar médicos especialistas portugueses e espanhóis para fazerem parte dos quadros daquele hospital, dado que, no Brasil, “a formação de um médico especialista em oncologia demora cerca de dez anos”, o que dificulta uma solução a curto prazo, afirmou o responsável.
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