O perigo da exposição ao tráfego reside nas diferentes toxinas provenientes do formaldeído, chumbo e cromo VI, que são libertadas no ar e que podem ser absorvidas pelo feto em diferentes níveis mediante os vários períodos de gestação.
A pesquisa foi apresentada na reunião anual da Sociedade de Pediatria e Perinatal de Pesquisas Epidemiológicas.
O estudo incluiu 84 crianças que integravam o Registo de Cancro da Califórnia, nos Estados Unidos, com idade até aos 5 anos no momento do diagnóstico de tumor de Wilms, e 25 222 que fizeram parte de um grupo de controlo selecionadas aleatoriamente e acompanhadas no primeiro ano de idade.
Foram calculadas médias trimestrais específicas para os níveis de 20 toxinas presentes no ar que foram selecionadas para testar numa amostra de tumores cancerígenos.
As conclusões mostram, por exemplo, que a exposição ao formaldeído no terceiro trimestre de gestação aumentou o risco de tumor de Wilms em cerca de 1,5 vezes, e a exposição ao crómio VI nos primeiro e segundo trimestres também potenciou o risco de as crianças virem a sofrer do tumor de Wilms, embora em menor grau.
Apesar dos resultados, os pesquisadores admitem que os dados são preliminares e necessitam de mais pesquisas para confirmar se estes são ou não evidências ao acaso.
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