Estudos epidemiológicos identificaram riscos acrescidos de leucemia em crianças que estão frequentemente expostas a níveis relativamente elevados de campos magnéticos. Os resultados têm sido bastante consistentes, mas ainda não há evidências que justifiquem esse aumento.
O estudo avaliou o efeito de 60 Hz de frequência de campos magnéticos na incidência de leucemia linfocítica aguda (LLA) no Estado de São Paulo, Brasil, comparando os registos de 162 casos tratados em oito hospitais de S. Paulo entre 2003 e 2009.
Crianças que viviam a uma distância inferior a 200 metros dos campos magnéticos apresentaram um risco aumentado de incidência da doença, em comparação com as que distavam a mais de 600 metros.
Os especialistas recordam que embora os resultados agora apurados sejam consistentes com pequenos riscos identificados noutros estudos sobre a relação entre campos magnéticos e leucemia em crianças, na generalidade da pesquisa, não será possível estabelecer evidências claras, pelo que serão necessários mais estudos que comprovem a relação causa-efeito.
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