Exame de sangue pode predizer linfedema

Cientistas da Escola de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, identificaram um conjunto de proteínas cujos níveis podem sinalizar com precisão a presença de linfedema, um possível efeito secundário da radioterapia.

As descobertas, publicadas na revista PLoS ONE, estimulam o otimismo de que esta condição comum, que é relativamente negligenciada, pode ser finalmente detetada de forma precoce.

O linfedema é uma condição frequentemente dolorosa e inflamatória resultante da obstrução de vasos linfáticos que drenam normalmente o fluido dos tecidos por todo o corpo, e surge muitas vezes nos países mais desenvolvidos como consequência não intencional da radioterapia aplicada no tratamento contra o cancro, embora possa ser provocado por muitos outros fatores.

Até aqui a única forma de diagnosticar um linfedema era através de um exame físico mas, agora, os cientistas identificaram seis proteínas que se assumem como biomarcadores da doença e cujos sinais biológicos podem garantir a sua prevenção até 5 anos antes dos sintomas se tornarem evidentes.

“Estes biomarcadores podem levar-nos a valiosos alvos farmacêuticos”, sublinham os cientistas, que explicam que os níveis das seis proteínas identificadas começam a subir no início do curso da doença.

Testes de rastreio específicos para estas proteínas podem assim ser importantes na determinação do risco do aparecimento de linfedema, muito antes de ocorrerem os primeiros sintomas.

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