Um novo método de ressonância magnética pode ajudar os médicos a detetar precocemente eventuais danos cardíacos em crianças em tratamento contra o cancro, decorrentes da quimioterapia.
Pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, conseguiram, através de um exame de ressonância magnética específico, denominado por mapeamento T1, identificar os primeiros efeitos secundários do tratamento de quimioterapia no coração dos doentes.
Num artigo publicado no Journal of Cardiovascular Magnetic Resonance, os especialistas explicam que as conclusões foram apuradas a partir de exames realizados em crianças e jovens com idades entre os 7 e os 19 anos, que estavam em remissão após o tratamento.
Perante os resultados, os investigadores sugerem que este tipo de ressonância tem capacidade para mapear o coração e identificar possíveis danos, avaliando as doses de antraciclina administradas, mesmo quando outros exames não detetam qualquer anomalia.
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