Este ano, Nolan Trowbridge começou o seu primeiro ano da escola primária. Mas, infelizmente, o menino de 5 anos está a ter aulas online, uma vez que está a enfrentar uma luta difícil: a luta contra a leucemia.
Quando recebeu o diagnóstico, aos 3 anos de idade, o mundo da família Trowbridge “colapsou por completo”. Quem o diz é o seu pai, Stewart, que se recorda perfeitamente de como tudo começou.
“O Nolan começou a ter sintomas febris. Tudo parecia normal, ele era uma criança e nós sabemos como as crianças são propensas a estas coisas. Mas depois passaram-se dias, semanas… ao fim de 4 semanas consecutivas de febre percebemos que aqui não podia ser normal. Ele tomava medicação, ficava bom e depois voltava a ficar doente”.
Quando regressaram ao pediatra, os Trowbridge pediram encarecidamente ao médico que fizesse todos os exames possíveis.
Infelizmente, os exames de sangue mostraram vieram com resultados muito estranhos, pelo que a família foi enviada para o Children’s Hospital of Alabama, onde descobriram que Nolan tinha uma leucemia linfoblástica aguda.
De imediato, a criança começou um ciclo de tratamentos.
Tudo parecia correr bem, e a 5 de dezembro de 2020, Nolan foi declarado como estando em remissão. Mas, apenas alguns meses depois, em março de 2021, a notícia de uma recidiva voltou a abalar toda a família.
Atualmente, o menino continua a sua luta, submetendo-se a tratamentos agressivos.
“O Nolan está a ir ao hospital entre uma a duas vezes por semana para ser submetido a quimioterapia. Na semana passada, foi sujeito a uma transfusão de sangue. Provavelmente daqui a uns meses, ele será internado no hospital, para fazer um tratamento ainda mais agressivo e intensivo”, explica o seu pai.
A família acredita que Nolan regresse às aulas em janeiro ou fevereiro do próximo ano. Até lá, Stewart anseia por boas notícias, ao mesmo tempo que ajuda a aumentar a consciencialização sobre o cancro infantil.
“Eu quero que as pessoas saibam o que é o cancro infantil, que é uma doença que implica um processo demorado, delicado. As pessoas acham que o cancro infantil é apenas uma doença que faz com que as crianças percam o cabelo. Que não implica tanta dor como o cancro em adultos. E isso é mentira. Aliás, mesmo que uma criança tenha cabelo, isso não significa necessariamente que ela está curada. O Nolan já voltou a ter cabelo e ainda está numa batalha pela sua vida”.
Fonte: Trussville Tribune