Um estudo recentemente publicado na revista Leukemia identificou um mecanismo adotado pelas células de leucemia mieloide aguda, tipo de cancro que afeta o sangue, que as ajuda a superar os tratamentos de quimioterapia.
Cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, identificaram um processo molecular utilizado pelas células de leucemia aguda para sobreviver à quimioterapia e acreditam que, através desta descoberta, será possível travar a sua “fuga”.
Os cientistas desativaram um gene diferente em cada uma das populações de células da leucemia para identificar quais os genes que, quando não estavam ativos, tornariam as células mais suscetíveis à ação da quimioterapia.
Neste estudo, que gerou mais de 30 milhões de pontos de análise, as células que não possuíam o gene WEE1, ou nas quais este estava desativado, foram mais facilmente destruídas através dos tratamentos de quimioterapia.
Os pesquisadores mostram-se otimistas de que a descoberta acabará por permitir a criação de um regime terapêutico que garanta a morte das células deste tipo de cancro que escapam aos tratamentos convencionais.
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