O Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil de Lisboa (IPO de Lisboa) tem em marcha um estudo que tem vindo a revelar cada vez mais evidências de que os extratos de casca de laranja, o agrião e os brócolos podem ajudar a combater as células tumorais.
O estudo, que se encontra ainda numa fase inicial, tem sido desenvolvido com a colaboração da investigadora Teresa Serra, do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológico (iBET), em linhas celulares e num modelo tridimensional “para se aproximar o mais possível ao modelo in vivo, isto é, mais semelhante aos doentes”, explica Cristina Albuquerque, investigadora do IPO de Lisboa.
Os três alimentos, designados por nutracêuticos por terem na sua composição nutrientes que podem ter um efeito terapêutico, têm mostrado eficácia no tratamento de tumores cancerígenos.
Apesar dos resultados iniciais promissores, a equipa revela que a sua eficácia no combate ao cancro não poderá ser medida por um aumento das porções destes alimentos na dieta.
Branca Cavaco, diretora da Unidade de Investigação em Patobiologia Molecular do IPO, responsável pela equipa que estuda os nutracêuticos, reforça que a pesquisa “enquadra-se no nosso objetivo de identificar novos alvos terapêuticos e novas terapêuticas, tanto sintéticas como naturais”.
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