Estudo de enzimas pode ajudar a criar novos tratamentos contra o cancro

Cientistas dinamarqueses anunciaram uma descoberta importante sobre um tipo específico de enzimas que assume um papel importante no desenvolvimento e proliferação das células tumorais.
Investigadores da Universidade de Copenhaga e do Instituto Nacional de Saúde da Dinamarca chegaram à conclusão de que duas proteases, a matriptase e a prostasina – fundamentais na manutenção das células saudáveis ​​da pele, intestinos e outros órgãos – utilizam um procedimento pouco comum para exercer as suas funções.
O estudo mostrou que estas duas proteases não fazem uso da proteólise (processo pelo qual é feita a degradação das proteínas por enzimas) para se ativarem uma à outra, mas, pelo contrário, associam-se, um processo que é pouco frequente.
Uma das autoras, Stine Friis, sublinha que a descoberta é importante para o conhecimento de todos os mecanismos que levam à formação do cancro, pois as células tumorais podem usar as proteases para forçar a sua propagação através do corpo.
Num artigo publicado no Journal of Biological Chemistry, os pesquisadores ressalvam que os “novos resultados da investigação mostram que as proteases têm funções que até agora têm sido negligenciadas” e referem a importância de compreender todos os mecanismos moleculares envolvidos no crescimento do cancro para a criação de tratamentos mais eficazes que tenham como alvo, por exemplo, as enzimas.
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